Última atualização em novembro 24th, 2020 e 10:58 am
O curta lindo e sexy do escritor/diretor Andrew Thomas Huang parecia uma cena perdida da primeira temporada de Deuses Americanos e consegue fazer várias coisas ao mesmo tempo:
- Crie dois cenários bem realizados e primorosamente dirigidos pela arte - um mais ou menos realista, outro mitopoético - e sintetize-os em um todo orgânico, que pareça um mundo vivido, embora fantástico.
- Descreva de forma crível, ainda que brevemente, a agitada vida profissional de um gay enrustido em um restaurante chinês, editado em padrões conjuntivos quase vertovianos.
- Inclua ternura e erotismo ritualístico de sangue em encontros quentes entre homens asiáticos do mesmo sexo.
Fresco e inesperado, esse curta me levou a procurar os videoclipes de Huang, que também usam imagens digitais de maneiras belas, surpreendentes e surpreendentemente fundamentadas.
Os videoclipes de Huang são ótimos, mas Beijo do Deus Coelho é um curta-metragem de estreia ainda mais empolgante.